Tumba da época de Alexandre, o Grande deve revelar seus segredos em breve


Um complexo funerário monumental que remonta ao século IV aC, durante a época de Alexandre, o Grande, está prestes a revelar seus segredos.

Ao longo dos últimos dois anos, arqueólogos estão limpando a sujeira e lajes de pedra da entrada da enorme tumba na Grécia, cercada por um muro de mármore que se estende por 490 metros ao redor do perímetro.

As escavações no local da Colina Kasta, na cidade de Anfípolis, antiga região macedônia da Grécia, estão causando furor não só em cientistas, mas em turistas, que estão ansiosos para dar uma espiadinha no sítio arqueológico.

O número de visitantes ao Museu de Anfípolis aumentou consideravelmente no último fim de semana, todos querendo obter um vislumbre da tumba, alguns usando telescópios. No entanto, os pesquisadores que trabalham no local pediram paciência, e negaram rumores de que já encontraram três sepulturas e que o túmulo está intacto.

“A escavação irá mostrar se o túmulo foi saqueado ou não”, disse Katerina Peristeri, arqueóloga responsável pelo projeto, em um comunicado do Ministério da Cultura da Grécia. “Somos como cirurgiões: procedemos muito lentamente. A escavação vai nos mostrar o que está por trás da parede”, acrescentou.

O que é conhecido, por enquanto, é a entrada triunfal em arco para o túmulo, guardada por duas esfinges quebradas, mas bem esculpidas, que os arqueólogos já desenterraram.


Na última atualização do Ministério da Cultura, as fotos mostram que a tinta vermelha e preta ainda está intacta na arquitrave, ou porta, que leva ao túmulo.


Os escavadores também descobriram afrescos imitando mármore e um mosaico com estampa de diamante.



Já as cabeças das duas esfinges ainda não foram encontradas.



Se você se empolgou com o termo “Alexandre, o Grande”, no entanto, temos uma má noticia: ainda não está claro quem foi enterrado no túmulo, mas Alexandre não está na pequena lista de possibilidades, já que morreu na Babilônia, e todos os relatos históricos indicam que ele foi enterrado em Alexandria, no Egito – embora sua sepultura nunca tenha sido encontrada.

Ainda assim, os arqueólogos creem que o túmulo foi criado por Dinocrates, um arquiteto e assessor de Alexandre, o Grande, que é mais conhecido por ter construído Alexandria.

Michalis Tiverios, professor de arqueologia na Universidade Aristóteles de Salonica (Grécia), disse também que um candidato mais provável para habitar o túmulo é Nearco, um dos almirantes de Alexandre, o Grande que viveu em Anfípolis. 

Fonte: hypescience.com

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