Como o chocolate poderia salvar o planeta



Chocolate – uma das melhores coisas da vida, certo?


Esse grão de cacau arrancado de uma árvore, cortado, assado, cozido e complementado com muito açúcar é, de fato, uma das top 10 invenções do mundo. Sólido, mas capaz de derreter na boca, esse alimento tem o poder de inundar nossos sentidos e, quem sabe, nos levar a ter menos filhos. Afinal, você já deve ter ouvido a máxima “chocolate é melhor que sexo”.


Se é mesmo melhor que sexo, a ciência não pode falar. Mas melhor que beijo podemos afirmar com categoria.

Em 2007, David Lewis, um psicólogo agora no Mindlab Internacional, do Reino Unido, recrutou um pequeno número de casais, todos com 20 e poucos anos, e colocou eletrodos em seu couro cabeludo para monitorar seus corações enquanto comiam chocolate amargo e se beijavam.

A ideia era comparar o efeito das duas coisas sobre seus corpos. Não foi um grande estudo (somente seis casais participaram) e os resultados ainda não foram replicados, mas com certeza são significativos: ambos o beijo e o chocolate aumentaram as taxas de batimentos cardíacos dos casais, mas o efeito do chocolate foi mais duradouro e poderoso.

“Em muitos casos, durou quatro vezes mais tempo que o beijo mais apaixonado”, afirma Lewis. “Mesmo com cafeína, açúcar e estimulantes, o poder do chocolate realmente nos surpreendeu”.

O estudo também constatou que, conforme o chocolate começou a derreter, todas as regiões do cérebro receberam um impulso muito mais intenso e mais duradouro do que a emoção observada com o beijo.

Estes resultados podem sugerir, como a frase popular, que, pelo menos para alguns, chocolate é melhor do que sexo.

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