O primeiro olho biônico do mercado


Retinite pigmentosa (RP) ou retinose pigmentar é uma doença hereditária degenerativa da retina, a membrana que fica no fundo do olho e é responsável por transformar as imagens projetadas sobre ela em sinais neurológicos para o cérebro.

Na RP, as células fotorreceptoras morrem aos poucos, o que faz com que seu portador perca a visão progressivamente. O olho continua funcionando, o cristalino permanece transparente, o nervo ótico funciona bem, mas a luz não é convertida em sinais neurológicos.

Ainda não existe tratamento para a RP, mas a FDA (sigla em inglês para Administração de Drogas e Alimentos nos EUA) aprovou no dia 14 de fevereiro o Argus II, uma prótese para auxiliar os portadores de RP a “enxergarem”.

O ARGUS II, primeiro olho biônico aprovado pela FDA, é o resultado de 15 anos de trabalho da empresa Second Sight, e consiste em um óculos com uma microcâmera e transmissor de dados, uma unidade portátil de processamento de vídeo (UPPV), e um eletrodo inserido atrás do olho.

A microcâmera registra o que está à frente do usuário e envia as imagens captadas para a UPPV que fica em uma sacola à tira-colo.

A UPPV, por sua vez, transforma as imagens em dados eletrônicos que são transmitidos de forma wireless para os eletrodos, que por sua vez transformam os dados em sinais elétricos, estimulando células da retina que enviarão estes sinais ao nervo ótico.

É um sistema que fornece um sinal bastante grosseiro de 60 pixels, mas permite que o usuário se desloque sem precisar de ajuda, contornando obstáculos como postes e entrando corretamente em portas.

O Argus II já é utilizado desde 2011 na Europa. A FDA o aprovou para uso em adultos com mais de 25 anos e que tenham RP severa ou profunda, ou seja, com percepção mínima de luz (percebem que há luz, mas não sabem de onde vem) ou nenhuma percepção de luz. 

Fonte: hypescience.com

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Comentários

  1. Nem quero indagar sobre o custo de semelhante dispositivo. Mas o que é animador é o fato de ser possível que alguém com esse problema de visão, volte a enxergar o suficiente para efetuar deslocamentos sem depender de alguém que o guie ou então de uma bengala de cego, sempre algo imperfeito. Creio que assim se abre uma porta de esperança para o futuro dos portadores de tal degeneração do sistema visual que a natureza nos proveu.

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