O primeiro homem biônico da história, montado com órgãos artificiais e próteses


Ele pode não ser tão, digamos, “bem acabado” quanto o protagonista de O Homem Bicentenário, mas não deixa de ser impressionante (especialmente porque existe de verdade): usando diversos órgãos artificiais e próteses, os cientistas Rich Walker e Matthew Godden, da Shadow Robot Co., conseguiram montar um homem biônico, capaz de simular 2/3 das funções do corpo humano.

Durante seis semanas, eles trabalharam para que as peças funcionassem em harmonia. “Geralmente, coloca-se uma prótese em uma pessoa que não tenha aquela parte do corpo”, compara Walker. “Nós não tínhamos um humano: nós construímos um humano para abrigar as próteses”.
O projeto custou quase US$ 1 milhão (cerca de RS$ 2,1 milhões) e contou com o apoio de laboratórios e empresas do mundo todo, que forneceram desde o esqueleto (feito para ser usado por pessoas com paralisia) até o coração (normalmente usado por seis meses a um ano enquanto o paciente aguarda um transplante).


O “Homem de US$ 1 Milhão” possui um sistema circulatório (por onde corre sangue artificial), sistema auditivo, um cérebro, equipado com um programa capaz de manter diálogos, e a personalidade de “um menino ucraniano de 13 anos chato”, nas palavras de Walker.
Seu rosto foi baseado no do psicólogo social Bertolt Meyer, da Universidade de Zurique (Suíça), conhecido por usar uma das mãos biônicas mais avançadas do mundo.


Além de impressionar entusiastas da tecnologia, o robô traz à tona certas questões éticas, como o acesso a esse tipo de recurso (que poderia aumentar a qualidade de vida de milhares de pessoas, se não fosse tão caro) e o próprio conceito de “humano” – coisas que mesmo em dois séculos de vida o homem bicentenário tem dificuldade em responder. 





Fonte: hypescience.com

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